Baloon

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Férias de verão, o Sol nasce cedo e de tão quente lhe tira da cama para aproveitar o dia. Você acorda as crianças, prepara um suco de laranja fresquinho e torradas com manteiga. Depois do café você se prepara para ir ao parque, andar de pedalinho, curtir o som dos pássaros, tirar uma foto com um lambe-lambe, chupar um picolé de Itu e comprar um balão para amarrar no punho.

Você acha que esses simpáticos ambulantes ganham a vida nesta mordomia? Seus dias são eternas férias? Engano seu. Por detrás dos largos sorrisos existe uma dura vida de herói. Ou quase herói.

Hoje vamos contar a história de Baloon. Esse é o alterego de Xcrwir€ñaotil, um explorador do planeta Helium. Como já dizia Marlon Brando, em Superman I, cada uma das 13 galáxias que o Bebê EL passou possui suas próprias leis da física. Helium está presente numa das 13 galáxias, que por ventura está condenada: toda sua estrutura material está baseada no Hélio, abundante em seu planeta.

Acontece que sua tecnologia se baseou tanto nesse elemento que esqueceram de desenvolver tecnologias alternativas. O estoque acabou, a festa acabou... e agora José? Na esperança de encontrar novas reservas do elemento químico, exploradores espaciais foram destacados para a nobre missão: Baloon é um deles.

Pousando numa área fechada para reformas do parque municipal, e observando a rotina do local, logo descobriu qual disfarce adotar. Enquanto vende balões para crianças, ele procura do Grande Estoque de Hélio, mas o Sindicato não colabora, eles só indicam onde comprar pequenas quantidades.

Seu prazo está esgotando, e ele terá que usar sua armadura espacial para auxiliá-lo na missão. O que ele não espera é que grandes dificuldades irá enfrentar: será que ele sairá voando vestido de balão? Será que existe tal reserva? E se ele cair numa roseira? Será que Sílvio Santos é careca? Será? SERÁ?